Quando me calo é muitas vezes, o momento em que mais alto eu falo
Pois meus olhos gritam o que os lábios não ousam falar
Olhar atento, inquieto, observador
Que não se intimida diante do opressor
E então do peito entra em erupção
Toda a mágoa, revolta, indignação
E não cabe mais o silêncio sob coação
Pois eis que brota do fundo do coração
A coragem de guerreira
Lutando pela libertação
E a reviravolta que ocorre de repente
Causa muito espanto a toda gente
Há muito sangue correndo nessa veia
E o grito preso eu vou soltar:
Não se atreva a querer me calar
A boca é minha, eu decido o que falar!
Erika Namastê
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